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Título: Hipertensão arterial em Ouro Preto (MG) : avaliação da terapêutica farmacológica e de fatores de risco cardiovasculares.
Autor(es): Melo Neto, Olímpio Pereira de
Orientador(es): Guimarães, Andrea Grabe
Palavras-chave: Hipertensão arterial
Tratamento
Agentes hipotensores
Sistema cardiovascular - doenças
Ouro Preto - Minas Gerais
Data do documento: 2006
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: MELO NETO, O. P. de. Hipertensão arterial em Ouro Preto (MG) : avaliação da terapêutica farmacológica e de fatores de risco cardiovasculares. 2006. 136 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2006.
Resumo: A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e pode ocorrer associada a outros fatores risco que são independentemente associados a doenças cardiovasculares como os fatores sócio-demográficos, comportamentais e clínicos. Eficientes medidas terapêuticas não farmacológicas e farmacológicas para o tratamento da hipertensão arterial podem ser adotadas. Entretanto, baixos percentuais de controle da pressão arterial têm sido encontrados entre os hipertensos no Brasil e no mundo. No presente trabalho foi realizado estudo transversal de amostragem aleatória (n = 928) que teve como objetivo a avaliação dos indivíduos da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, quanto à terapêutica farmacológica e à associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares. A prevalência da hipertensão arterial foi de 48,4 %, sendo considerado como hipertensos aqueles indivíduos que estavam com a pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, e indivíduos com os valores da pressão arterial sistólica e diastólica inferiores, estando em uso de medicamentos anti-hipertensivos. O maior percentual de hipertensos foi classificado no estágio leve da hipertensão arterial (43,3 %), seguido pelo estágio moderado (27,3 %) e grave (19,8 %). Entre os entrevistados, 25,6 % eram hipertensos não faziam uso de medicamentos anti-hipertensivos. O tratamento com anti-hipertensivos era realizado por 47,1 % dos hipertensos, sendo que apenas 9,6 % dos hipertensos obtinham o controle pressórico. A classe de anti-hipertensivos mais utilizada foram os diuréticos (71,2 %), sendo a hidroclorotiazida o fármaco mais utilizado. A associação de dois fármacos antihipertensivos foi o segundo regime terapêutico mais utilizado, sendo a associação de diurético mais e/ou -bloqueadores a mais utilizada e, entre estes, a hidroclorotiazida associada ao propranolol foram os fármacos mais freqüentemente utilizados associados. A hipertensão arterial foi mais prevalente entre os hipertensos do sexo masculino, entre os indivíduos pertencentes à faixa etária de 40 e 59 anos, entre os hipertensos que possuem a cor da pele não branca, entre os hipertensos com baixa escolaridade e entre os hipertensos pertencentes às classes econômicas inferiores. O tabagismo e o etilismo foram mais prevalentes entre os hipertensos não tratados para hipertensão arterial. O maior percentual de hipertensos foi categorizado no grupo de sedentários. A hiperglicemia apresentou uma prevalência de 23,8 % entre os hipertensos e a dislipidemia de 53,4 %, sendo ambas mais prevalentes entre os hipertensos que usam anti-hipertensivos para controle da pressão arterial. O uso de diuréticos apresentou uma associação significativa com a dislipidemia. A hipertensão arterial foi mais prevalente entre os indivíduos com sobrepeso corporal (39,2 %) e entre os indivíduos portadores de obesidade abdominal (43,3 %), e em relação a estes últimos, o maior percentual não conseguia obter o controle pressórico com o tratamento anti-hipertensivo. O maior percentual de hipertensos do sexo feminino foi observado entre as não usuárias de anticoncepcionais e fármacos da terapêutica de reposição hormonal.
Resumo em outra língua: Hypertension is one of the main risk factors for cardiovascular diseases and may occur associated with other risk factors that are independently associated with cardiovascular diseases such as social-demographic, behavior and clinical factors. Measures of non-pharmacological and pharmacological therapeutics to treat hypertension are available, despite poor blood pressure control in hypertensive subjects. present study was conducted using an aleatory sample in a transversal study in order to assess hypertensive subjects from Ouro Preto city, Minas Gerais, evaluating pharmacological therapy and risk factors for cardiovascular diseases. The prevalence of hypertension was 48,4 %, considering hypertensive those subjects who had systolic blood pressure higher or equal to 140 mmHg and/or diastolic blood pressure higher or equal to 90 mmHg, and subjects with controlled systolic and diastolic blood pressure, using some antihypertensive medication. The highest percentual of hypertensive patients was included in the lower level stage of hypertension (43,3 %), followed by moderate level stage (27,3 %) and higher level stage (19,8 %). The pharmacological treatment with antihypertensive were used for 47,1 % of hypertensive patients, but only % presented blood pressure control and 52,9 % did not received any antihypertensive drug. Diuretic were the most used antihypertensive class (71,2 %) and hydrochlorothiazide was the most used drug. The association of two antihypertensive drugs was second used antihypertensive therapy and the diuretic associated with and/or -blockers the most used and, among these, the associated hydrochlorothiazide to propranolol was the most frequent. Hypertension was more prevalent among male, among subjects between 40 and 59 years old, among subjects declared to have not white skin, among subjects in lower educational graduation level and among lower economic classes. Smoking and drinking habits were more prevalent among hypertensive subjects without treatment for arterial hypertension. Most hypertensive subjects were categorized the physical inactivity group. The hyperglycemia showed a prevalence of 23,8 % among hypertensive subjects and the dyslipidemia 53,4 %, and both of them more prevalent among hypertensive subjects that used antihypertensive drugs to control blood pressure. The use of diuretics showed a significant association with dyslipidemia.Hypertension was more prevalent among subjects with overweight (39,2 %) and among subjects with abdominal obesity (43,3 %), and the last had this higher percentual of not lacking obtained of blood pressure control with pharmacological treatment. A higher hypertensive percentual was observed among woman who did not use contraceptives and hormone replacement therapy drugs.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2710
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