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dc.contributor.advisorJesus, Ronaldo Pereira dept_BR
dc.contributor.authorDias, Silvania de Oliveira-
dc.date.accessioned2013-03-20T19:37:06Z-
dc.date.available2013-03-20T19:37:06Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.citationDIAS, S. de O. As ações de liberdade de escravos na justiça de Mariana 1850-1888. 2010. 156 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2010.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2586-
dc.description.abstractDurante séculos a demanda instaurada pelo projeto colonizador elevou as importações e consumiu trabalhadores em ritmo acelerado. Com o passar do tempo e, mesmo com as mudanças políticas observadas no Brasil após a Independência, o país permaneceu sendo um dos maiores consumidores de homens na produção de suas riquezas. Para os escravos africanos e especialmente para seus descendentes, a construção dos laços familiares, afetivos, de amizade, de confiança e solidariedade representou um poderoso mecanismo que auxiliava a sobrevivência no ambiente adverso da escravidão. Abandonar o mundo do cativeiro e ingressar no mundo dos livres era, certamente, uma possibilidade que todos sonhavam e a que dedicavam amplos esforços. Muitos cativos, mesmo após o longo caminho percorrido rumo à liberdade e mesmo após alcançar o direito de viver livremente na comunidade, ainda precisaram permanecer lutando para conquistar de modo efetivo sua condição de libertos. Sob a alegação de “injusto e ilegal cativeiro”, muitos homens, mulheres e crianças, representados por seus advogados e curadores, conduziram seus senhores, ou supostos senhores, aos tribunais, movidos pela esperança de conseguirem provar que eram forros e de poderem usufruir, enfim, dessa condição pela qual tanto sonharam, viveram e lutaram. Entender e demonstrar a relevância das relações sociais na vida dos cativos para se conquistar a alforria e principalmente para se abrir um processo judicial de liberdade contra seus senhores foi a principal proposta deste trabalho. Sem o apoio das pessoas pertencentes ao mundo dos livres, o alcance da justiça ficava inviabilizado para os escravos. Os contatos tecidos e consolidados ao longo dos anos de convivência na sociedade e a capacidade de usá-los em prol do objetivo de liberdade representaram a grande inquietude que nos estimulou a rastrear, através das ações de liberdade, o caminho percorrido pelos escravos na justiça de Mariana. Entender o fundamental papel exercido pelas relações na vida dos escravos, no momento de buscar o amparo da justiça, foi nosso grande desafio ao longo deste trabalho.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.subjectEscravidãopt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectJustiçapt_BR
dc.subjectMariana - MG - história - 1850-1888pt_BR
dc.titleAs ações de liberdade de escravos na justiça de Mariana 1850-1888.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.description.abstractenFor many centuries, the demand established by the colonization increased the number of imports, and also us ed the working force at an exaggerated pace. As time went by and political changes were brought by Independence, Brazil kept on being one of the major users of workers in the production of goods. For the African slaves and their descendents, the bonds of family, friendship, confidence and sympathy formed a great mechanism to help them su rvive inside the adverse environment of slavery. Becoming free and taking part in the world of free people surely was a possibility by which all dreamt and dedicated a lot of effort. For many slaves, even after such a long way towards freedom, and after having gotten the right to live freely, they still had to keep on fighting in order to ach ieve an effective status of free citizen. Claiming that their condition was unjust a nd illegal, many men, women and children led their masters to court, with the help of their lawyers. They were encouraged by the hope that they would be able to prove their status of free citizens. The main proposal of this study was to show and understand the relevance of social relations in the slaves' lives, to get freedom and sue their masters. Without the free people's support, the extent of justice was limited and powerless. The contacts made with society as a whole, as well as the possibility of using those contacts in order to reach the goal of freedom, represented the restlessness which stimulated the pursuit of the path taken by the slaves in Mariana's court. Understanding the fundame ntal role of the relations in the slaves ' lives at seeking for justice support was our grea t challenge throughout this study.-
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