Please use this identifier to cite or link to this item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14689
Title: A influência do magmatismo granítico Neoarqueano nos depósitos IOCG Salobo e GT-46, Província Carajás, Cráton Amazônico.
Authors: Diniz, Ariela Costa
metadata.dc.contributor.advisor: Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Reis, Humberto Luis Siqueira
Keywords: Depósitos minerais
Metalogênese
Geoquímica
Química minera
Apatita
Issue Date: 2022
metadata.dc.contributor.referee: Reis, Humberto Luis Siqueira
Xavier, Roberto Perez
Silva, Rosaline Cristina Figueiredo e
Citation: DINIZ, Ariela Costa. A influência do magmatismo granítico Neoarqueano nos depósitos IOCG Salobo e GT-46, Província Carajás, Cráton Amazônico. 2022. 106 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Abstract: Os depósitos de óxido de ferro-cobre-ouro (IOCG) da porção norte da Província Carajás, Cráton Amazônico, Brasil, formaram-se principalmente no evento IOCG de 2,5 Ga. Esses depósitos comumente exibem amplos halos de alteração hidrotermal férrico-potássica (i.e., almandina-gruneritabiotita-magnetita) e apresentam uma associação temporal e espacial com corpos graníticos de idade 2,5 Ga, particularmente nos depósitos Salobo e GT-46. No entanto, essa associação ainda carece de investigação no que diz respeito à influência metalogenética dos corpos graníticos de idade 2,5 Ga na gênese do minério IOCG. Nesses depósitos, são reconhecidos granitos hidrotermalmente alterados de idade de ca. 2.5 Ga, que incluem o granito Old Salobo, no depósito Salobo, e os granitos G1 e G2, no depósito GT-46. A geoquímica de rocha total associada à petrografia apontou que os granitos G1 e Old Salobo provavelmente originam-se do mesmo magma parental. Por outro lado, o granito G2 parece representar um corpo distinto, embora os efeitos da alteração hidrotermal sejam muito intensos. O corpo G2 exibe texturas pegmatíticas, altas razões Sr/Y e padrões de ETR em geometria lístrica, que sugerem um magma com alto teor de água. Os resultados de química mineral em apatita apontam assinaturas fortemente magmáticas no diagrama MnO versus SiO2, apesar dos cristais de apatita apresentarem, em sua maioria, origem hidrotermal. A assinatura hidrotermal foi reconhecida apenas nos cristais de apatita da zona mineralizada do depósito Salobo (apatita OZS), que também apresentam os maiores valores (Eu/Eu*)N, indicativos de alta fugacidade de oxigênio. Os cristais de apatita da zona central dos depósitos (apatita OZS e OZGT-C) apresentam forte empobrecimento em ETR pesados, o que indica cristalização concomitante de almandina nos halos de alteração de Fe-K, além de apontar a presença de fluidos hidrotermais evoluídos. Cristais de apatita ígnea são preservados no granito G2 (apatita G2core). Assinatura de ETR correlacionada à G2core também é encontrada em apatita da zona mineralizada do depósito GT-46 (apatita OZGT-A), o que indica que o granito G2 pode ter tido um papel relevante no sistema hidrotermal IOCG. Assinaturas hidrotermais semelhantes dos cristais de apatita presentes nos granitos G2 e Old Salobo e na zona de minério do depósito GT-46 (apatita OSB, G2rim e OZGT-B) sugerem que um mesmo fluido pode ter afetado ambos os depósitos. Por fim, diagramas Sr versus Mn e Y apontaram assinaturas graníticas nos cristais de apatita da zona central dos depósitos. Esses resultados indicam que processos magmáticos e hidrotermais coexistem nos depósitos de IOCG do setor norte da Província Carajás. Isso pode sugerir que os depósitos IOCG de idade 2,5 Ga da Província Carajás podem ter sido formados durante o desenvolvimento de amplos sistemas magmático-hidrotermais.
metadata.dc.description.abstracten: The iron oxide-copper-gold (IOCG) deposits of the northern portion of the Carajás Province, Amazonian Craton, Brazil, were primarily formed at the 2.5 Ga IOCG event. These deposits commonly exhibit wide halos of Fe-K hydrothermal alteration (i.e., almandine-grunerite-biotitemagnetite) and display a temporal and spatial association with the 2.5 Ga granitic bodies, particularly in the GT-46 and the world-class Salobo deposit. However, this association still lacks investigation concerning the metallogenic influence of the 2.5 Ga granitic bodies in the IOCG ore genesis. Within these deposits, ca. 2.5 hydrothermally altered granites are recognized and include the Old Salobo, at the Salobo deposit, and G1 and G2, at the GT-46 deposit. Whole-rock geochemistry combined with petrography has pointed out that the G1 and Old Salobo are likely from the same parental magma. Contrarily, the G2 granite seems to represent a distinct body, although the effects of hydrothermal alteration are very intense. The G2 body exhibit pegmatitic textures, high Sr/Y ratios and listricshaped normalized REE patterns, which suggest a high water content magma. In apatite mineral chemistry, our results demonstrate strongly magmatic signatures in the MnO versus SiO2 diagram, although most of the crystals are hydrothermal in origin. The hydrothermal signature was recognized only in the apatite crystals from the Salobo ore zone (OZS apatite), that also present the highest (Eu/Eu*)N values, indicative of high oxygen fugacity. Strong HREE depletion of the apatite grains from the central zone of the deposits (OZS and OZGT-C apatite) suggest coeval almandine crystallization in the Fe-K alteration halos and evolved hydrothermal fluids. Igneous apatite grains are preserved in the G2 granite (G2core apatite), and correlated REE signature is also found in some apatite from the GT-46 ore zone (OZGT-A apatite), suggesting that the G2 might have had a relevant role to the IOCG hydrothermal system. Similar hydrothermal signatures present in the apatite grains from the Old Salobo and G2 granite and the ore zone of GT-46 deposit (OSB, G2rim and OZGT-B apatite) suggest that the same fluid might have affected both deposits. Finally, Sr versus Mn and Y diagrams have pointed out granitic signatures in the apatite grains from the central zone of the deposits. These results indicate that magmatic and hydrothermal process coexist in the IOCG deposits from the northern sector of Carajás Province. This might suggest that the 2.5 Ga IOCG deposits from the Carajás Province can have formed during the development of wide magmatic-hydrothermal systems.
Description: Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14689
metadata.dc.rights.license: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 04/03/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.
Appears in Collections:PPGECRN - Mestrado (Dissertações)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DISSERTAÇÃO_InfluênciaMagmatismoGranítico.pdf1,99 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons