Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14433
Registro completo de metadados
Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorVital, Wendel Courapt_BR
dc.contributor.advisorRibeiro, Sérvio Pontespt_BR
dc.contributor.authorCruz, Tamara Coelho-
dc.date.accessioned2022-02-03T17:51:43Z-
dc.date.available2022-02-03T17:51:43Z-
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.citationCRUZ, Tamara Coelho. Mudanças climáticas e a expansão da dengue em uma área urbana endêmica da doença. 2021. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14433-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractA dengue é uma das arboviroses mais importantes no mundo, visto que atualmente cerca de 2,5 bilhões de pessoas correm o risco de se infectarem, principalmente em países tropicais, em que as condições ambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação do principal vetor, o Aedes aegypti. Assim, a compreensão dos fatores abióticos que interferem na expansão da dengue é de fundamental importância para direcionar as ações do Programa de Controle, visando reduzir a incidência e a mortalidade pela doença. Desta forma, o presente trabalho avaliou os impactos das mudanças climáticas na expansão da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais, uma área urbana endêmica da doença. Foi avaliada a distribuição espacial da doença no período de 1996 a 2017, além da influência de variáveis climáticas no número de casos da dengue no município neste período. Foi utilizado o banco de dados com os casos notificados e confirmados laboratorialmente de dengue, registrados na Vigilância Epidemiológica do município. As variáveis explicativas climáticas foram obtidas no Instituto Nacional de Meteorologia. Foram confeccionados mapas coma distribuição dos casos e incidência suavizada da doença no município entre os anos de 1996 a 2017. Foi observado quatro picos epidêmicos da doença no período avaliado, sendo eles em 1998, 2010, 2013 e 2016 com respectivamente 86793, 51681, 96172 e 155819 casos de dengue e incidência de 4086,02 por 100.000 habitantes em 1998, 2175,90 em 2010, 3879,21 em 2013 e 6199,40 no ano de 2016. A partir da segunda década do estudo (2006) a frequência das epidemias de dengue aumentou, passando a ocorrer em intervalos de 3 anos (2010, 2013 e 2016), sendo que anteriormente ocorria em intervalos de 12 anos. A elevação da temperatura máxima do período seco resultou em aumento significativo no número de casos e, sendo essa variável crescente ao longo do tempo, o que possivelmente influenciou no aumento da frequência de anos epidêmicos. Os surtos epidêmicos tenderam a acontecer quando a temperatura máxima do período seco foi superior a 26°C. A diminuição e o aumento do número de casos nos anos seguintes foram acompanhados de uma diminuição ou aumento também da temperatura máxima do período seco. Assim, o monitoramento destas temperaturas pela vigilância epidemiológica, pode direcionar os esforços para ações de prevenção e controle da doença.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectAedes aegyptipt_BR
dc.subjectAnálise espacial - estatísticapt_BR
dc.subjectDengue - epidemiologiapt_BR
dc.subjectModelos lineares - estatísticapt_BR
dc.subjectMudanças climáticaspt_BR
dc.titleMudanças climáticas e a expansão da dengue em uma área urbana endêmica da doença.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 24/01/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeVital, Wendel Courapt_BR
dc.contributor.refereeRibeiro, Sérvio Pontespt_BR
dc.contributor.refereeCarneiro, Mariângelapt_BR
dc.contributor.refereeAmaral, Michelle Cristine Pedrosa Cortez dopt_BR
dc.description.abstractenDengue is one of the most important arboviruses in the world, as currently about 2.5 billion people are at risk of becoming infected, mainly in tropical countries, where environmental conditions favor the development and proliferation of the main vector, the Aedes aegypti. Hence, to understand the abiotic factors that affect the expansion of Dengue is of fundamental importance to direct the actions of the Control Program, aiming to reduce the incidence and mortality caused by the disease. The present study seeks to assess the impacts of climate change on the spread of dengue in Belo Horizonte, Minas Gerais, an urban area endemic to the disease. The spatial distribution of the disease from 1996 to 2017 was investigated in regard the effect of climatic variables on the number of dengue cases in the city. We compare the database of notified and laboratory confirmed cases of dengue, registered in the Epidemiological Surveillance of the municipality against the climatic explanatory variables obtained from the National Institute of Meteorology. The distribution of the disease throughout the territory of the municipality between 1996 and 2017 were mapped. The number of the cases of the disease by coverage area per year, and smoothed incidence grouped per five-year periods were analyzed based on the spatial distribution map. Four epidemic peaks of the disease were observed in the period evaluated, namely in 1998, 2010, 2013 and 2016. From the second decade of the study (from 2006), the frequency of dengue epidemics increased, starting to occur at 3-year intervals (2010, 2013 and 2016), which previously occurred at 12-year intervals. The increase in the maximum temperature of the dry period resulted in a significant increase in the number of cases and, as this variable increased over time, it possibly influenced the increase in the frequency of years of epidemic peaks of cases. Epidemic outbreaks tended to occur when the maximum temperature of the dry period was above 26°C. The decrease and increase in the number of cases in the following years were accompanied by a decrease or increase also in the maximum temperature of the dry period. Thus, the monitoring of these temperatures by epidemiological surveillance can direct efforts towards actions to prevent and control the disease.pt_BR
Aparece nas coleções:PPCBIOL - Mestrado (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO_MudançasClimáticasExpansão.pdf1,63 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons