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Título: The implementation of the materiality principle in GRI-based sustainability reporting : patterns of an incipient practice.
Título(s) alternativo(s): A implementação do princípio da materialidade em relatórios de sustentabilidade baseados nas diretrizes da DRI : padrões de uma prática incipiente.
Autor(es): Machado, Bianca Alves Almeida
Orientador(es): Fonseca, Alberto de Freitas Castro
Dias, Lívia Cristina Pinto
Palavras-chave: Sustentabilidade e meio ambiente - matriz de materialidade
Inteligência competitiva - administração - stakeholder
Global Reporting Initiative - GRI
Sustentabilidade - relatórios técnicos
Data do documento: 2020
Membros da banca: Fonseca, Alberto de Freitas Castro
Dias, Lívia Cristina Pinto
Cintra, Yara Consuelo
Villazon Montalvan, Roberth Andres
Sánchez, Antonio Santos
Referência: MACHADO, Bianca Alves Almeida. The implementation of the materiality principle in GRI-based sustainability reporting: patterns of an incipient practice. 2020. 124 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Núcleo de Pesquisas e Pós-Graduação em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.
Resumo: The principle of materiality has long been emphasized by accounting organizations and the Global Reporting Initiative (GRI) as a fundamental requirement of sustainability reporting. This principle requires companies to report ‘material’ issues, that is, information perceived as relevant by stakeholders. However, despite generic guidelines, there is no global standard or detailed methodology to test or evaluate materiality in the context of sustainability reporting. Organizations’ approach to addressing this principle is very diverse. The purpose of this study was to investigate how GRI reports, across different countries and sectors, disclose information in connection with the materiality principle and to explore patterns of information disclosure related to stakeholder management. More specifically, this dissertation measured the extent to which companies’ reports disclose information related to six materiality-related indicators (which was called as transparency in this study) and explored patterns of report contents related to stakeholder management and materiality. The sample included 140 GRI reports published by large-sized and multinational organizations from 2017 or 2018 that had GRI's organizational mark for materiality disclosure. The methodology was based on a content analysis of the sample. Overall, findings suggested that organizations, while complying with the GRI standards, do not disclose comprehensive, detailed information about their approaches to identifying material topics. About 22% of the evaluated contents were not found in the sample of GRI reports. The results suggested that the presence of third-party verifications, the headquarter countries’ income, and the GRI version (G4 or Standards) do not influence the degree of transparency. This study has also identified the main groups of stakeholders engaged by organizations and respective 6 techniques of engagement. In this work, the mean number of stakeholder groups engaged was found to be around 8 per company. However, the literature does not describe what should be considered the ideal number of groups to be engaged. Descriptive statistics suggested that these groups and techniques were not associated with country income, GRI version and third-party assurance. However, it is difficult, if not inappropriate, to judge the quality of such disclosures using the results of this study. Without thorough methods and protocols of the materiality analysis, transparency will only expose how incipient the field of sustainability accounting is.
Resumo em outra língua: O princípio da materialidade é enfatizado, há tempos, pelas organizações contábeis e pela Global Reporting Initiative (GRI) como requisito fundamental dos relatórios de sustentabilidade. Esse princípio exige que as empresas relatem problemas "materiais", ou seja, informações percebidas como relevantes pelas partes interessadas. No entanto, apesar das diretrizes genéricas, não existe um padrão global nem metodologia detalhada para se testar ou avaliar a materialidade no contexto dos relatórios de sustentabilidade. A abordagem das organizações acerca deste princípio é muito diversa. O objetivo deste estudo foi investigar como os relatórios nos padrões GRI, em diferentes países e setores, divulgam informações relacionadas ao princípio da materialidade e explorar padrões de divulgação de informação relacionada ao engajamento das partes interessadas. Mais especificamente, esta dissertação avaliou em que medida os relatórios das empresas divulgam informações relacionadas a ocorrência de cada um dos seis indicadores relacionados à materialidade (que é chamada de transparência neste estudo) e explorou padrões de conteúdo de relatórios relacionados ao gerenciamento e à materialidade das partes interessadas. A amostra incluiu 140 relatórios produzidos nos padrões GRI, publicados por organizações multinacionais e de grande porte em 2017 ou 2018, que tinham o selo da GRI para divulgação de materialidade. A metodologia foi baseada na análise de conteúdo da amostra.. Os resultados sugeriram que as organizações, embora cumpram os padrões da GRI, não divulgam informações abrangentes e detalhadas sobre suas abordagens para identificar tópicos materiais. Cerca de 22% do conteúdo avaliado não foi encontrado na amostra dos relatórios da GRI. Os resultados sugeriram que a presença de verificações externas, a renda dos 8 países sede dessas companias e a versão da GRI (G4 ou Normas) não influenciam o grau de transparência. Este estudo também identificou os principais grupos de stakeholders engajados pelas organizações e respectivas técnicas de engajamento. Neste trabalho, o número médio de grupos de stakeholders envolvidos encontrado foi cerca de 8 por empresa. No entanto, a literatura não descreve o que deve ser considerado o número ideal de grupos a serem engajados. As estatísticas descritivas sugeriram que esses grupos e técnicas não estão associados à renda do país, versão GRI e auditorias externas. Contudo, é difícil, se não inadequado, julgar a qualidade de tais divulgações a partir dos resultados deste estudo. Sem métodos e protocolos completos de análise de materialidade, a transparência apenas expõe o quão incipiente é o campo dos relatórios de sustentabilidade.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Núcleo de Pesquisas e Pós-Graduação em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/13111
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 28/01/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.
Aparece nas coleções:PROAMB - Mestrado (Dissertações)

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