Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13098
Registro completo de metadados
Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorOliveira, Heder Carlos dept_BR
dc.contributor.advisorBetarelli Junior, Admir Antoniopt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Anselmo Carvalho de-
dc.date.accessioned2021-02-11T16:29:13Z-
dc.date.available2021-02-11T16:29:13Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Anselmo Carvalho de. Resistências de comércio, produto e capital: os efeitos das importações de bens de capital no Brasil e nas economias mundiais. 2020. 148 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/13098-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Economia Aplicada. Departamento de Ciências Econômicas e Gerenciais, Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractAs atividades setoriais que se vinculam à formação bruta de capital físico são reconhecidamente estratégicas para qualquer economia, pois, ao contribuir para a expansão da capacidade produtiva e alterar a quantidade de capital físico por trabalhador, elas podem gerar difusão tecnológica, ganhos de produtividade e crescimento econômico. Não obstante, a oferta dos bens produzidos pela indústria de bens de capital é insuficiente para atender o nível de absorção das demais atividades produtivas na economia brasileira. Em geral, essa característica estrutural se associa aos países onde o desenvolvimento da indústria de capital foi retardatário com tecnologias atrasadas. As importações podem complementar a oferta da indústria nacional, mas também podem estimular a difusão e internalização de tecnologias mais avançadas entre os setores domésticos. Dessa maneira, esta dissertação avalia os efeitos das importações de bens de capital sobre o crescimento econômico do Brasil e de um conjunto de países entre 2008 e 2016. O foco da análise reside especialmente na resistência ao comércio e na acumulação de capital, uma vez que, por hipótese, as resistências ou custos de transação reduzem os fluxos comerciais com efeitos negativos sobre a acumulação de capital e o crescimento econômico. Para acomodar o objetivo principal desta dissertação, foram estimadas equações gravitacionais pelo método Poisson-Pseudo Maximum Likelihood (PPML). As estimações consideraram efeitos fixos para países-setor-ano, que absorvem as resistências multilaterais, e para pares de países com o propósito de controlar as resistências bilaterais não observáveis e resolver o problema da endogeneidade. Os resultados indicam que as resistências bilaterais ao comércio, tais como as barreiras geográficas, político-administrativas e culturais, foram estatisticamente significativas e apresentaram os sinais esperados, conforme registrado também em outros trabalhos da literatura aplicada. Em média, um aumento de 10% nas tarifas de importação reduziria as importações mundiais e brasileiras em até 1.04% e 3.91%, respectivamente. O Brasil possui o sexto maior custo bilateral médio para as importações de bens de capital, o que aumenta os gastos das empresas nacionais para terem acesso aos bens necessários para a sua produção; e o décimo terceiro maior custo para as suas exportações desses bens, cujas consequências são o encarecimento dos seus produtos de exportação para o consumidor final no país importador, reduzindo a sua capacidade de inserção nesses mercados. A partir dos efeitos fixos para exportador (origem)-setor-ano e para importador (destino)-setor-ano, foi possível calcular a resistência multilateral utilizada para estimar a função Cobb-Douglas de produção e a função de acumulação de capital. Os resultados da função Cobb-Douglas mostraram que a participação do trabalho na produção foi relativamente maior do que a do capital, o que indica um custo relativo do capital mais alto do que o do trabalho. O coeficiente do termo de resistência multilateral externo permite inferir que os custos de transação afetaram os preços aos produtores negativamente. Esse resultado sinaliza que políticas comerciais que promovam a exposição maior dos produtores ao mercado internacional podem ter efeitos positivos sobre o produto. Já os resultados das estimações dos termos de resistência multilateral interno foram utilizados para estimar a função de acumulação de capital. O coeficiente do termo de resistência multilateral interno estabeleceu a relação causal inversa entre a resistência ao comércio e a acumulação de capital. Na medida em que o aumento do estoque de bens de capital é determinante para o aumento da produtividade do trabalho e do produto, essa relação seria um indício da dificuldade que a resistência ao comércio traz para o crescimento de uma nação. Esse resultado sinaliza que políticas de abertura comercial, ao reduzirem o custo relativo do investimento, aumentam o estoque de bens de capital. Portanto, os países, principalmente os não desenvolvidos, têm muito a ganhar ao promoverem reformas que reduzam essas resistências e incentivem as importações desses bens.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectComércio - regulamentaçãopt_BR
dc.subjectDesenvolvimento econômico - Brasilpt_BR
dc.subjectImportaçãopt_BR
dc.subjectIndústria de bens de capitalpt_BR
dc.titleResistências de comércio, produto e capital : os efeitos das importações de bens de capital no Brasil e nas economias mundiais.pt_BR
dc.title.alternativeResistance of trade, product and capital : the effects of imports of capital goods in Brazil and in the world economies.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 30/12/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeOliveira, Heder Carlos dept_BR
dc.contributor.refereeBetarelli Junior, Admir Antoniopt_BR
dc.contributor.refereeFernandes, Rosangela Aparecida Soarespt_BR
dc.contributor.refereeMendonça, Talles Girardi dept_BR
dc.contributor.refereeMiguez, Thiago de Holanda Limapt_BR
dc.description.abstractenThe sectorial activities linked to the gross formation of physical capital are recognized as strategic for any economy, since by contributing to the expansion of productive capacity and changing the amount of physical capital per worker, they can generate gains in productivity, economic growth and technological diffusion. Nevertheless, the supply of goods produced by the capital goods industry is insufficient to meet the level of absorption of other productive activities in the Brazilian economy. In general, this structural characteristic is associated with countries where the development of the capital industry has been lagging behind with backward technologies. Imports can complement the offer of the national industry, but they can also stimulate the diffusion and internalization of more advanced technologies among the domestic sectors. In this way, this dissertation assesses the effects of capital goods imports on the economic growth of Brazil and a group of countries between 2008 and 2016. The focus of the analysis lies especially on resistance to trade and capital accumulation, since, hypothetically, resistance or transaction costs reduce trade flows with negative effects on capital accumulation and economic growth. To accommodate the main objective of this dissertation, gravitational equations were estimated using the Poisson-Pseudo Maximum Likelihood (PPML) method. The estimates considered fixed effects for countries-sector-years, which absorb multilateral resistances, and for pairs of countries with the purpose of controlling unobservable bilateral resistances and solve the problem of endogeneity. The conclusive results indicate that bilateral resistance to trade, such as geographical barriers, political-administrative barriers and cultural barriers were statistically significant and presented the expected signs, as also recorded in other works in applied literature. On average, a 10% increase in import tariffs would reduce world and Brazilian imports by up to 1.04% and 3.91%, respectively. Brazil has the sixth highest average bilateral cost for imports of capital goods, which increases the expenses of national companies to have access to the goods necessary for their production; and the thirteenth highest cost for its exports of these goods, the consequences of which are the increase of its export products to the final consumer in the importing country, reducing its capacity to enter these markets. From the fixed effects for exporter-product-time and importer-product-time, it was possible to calculate the multilateral resistance used to estimate the Cobb-Douglas production function and the capital accumulation function. The results of the Cobb-Douglas function showed that the share of labor in production was relatively greater than that of capital, which indicates a higher relative cost of capital than that of labor. The coefficient of the external multilateral resistance term allows us to infer that transaction costs have affected prices to producers negatively. This result signals that commercial policies that promote greater exposure of producers to the international market can have positive effects on the product. The results of the estimations of the terms of internal multilateral resistance were used to estimate the function of capital accumulation. The coefficient of the internal multilateral resistance term established the inverse causal relationship between resistance to trade and capital accumulation. To the extent that the increase in the stock of capital goods is decisive for the increase in labor and product productivity, this relationship would be an indication of the difficulty that resistance to trade brings to the growth of a nation. This result signals that trade opening policies, by reducing the relative cost of investment, increase the stock of capital goods. Therefore, countries, especially those not developed, have much to gain by promoting reforms that reduce this resistance and encourage imports of these goods.pt_BR
Aparece nas coleções:PPEA - Mestrado (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO_ResistênciasComércioProduto.pdf2,16 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons