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Título: Ficções do eu : o cinema autobiográfico de Jean Eustache.
Autor(es): Maciel, Romero Fidelis de Souza
Orientador(es): Maciel, Emílio Carlos Roscoe
Palavras-chave: Narrativa - retórica
Cinema
Autobiografia
Jean Eustache - 1938-1981
Data do documento: 2017
Membros da banca: Galery, Maria Clara Versiani
Said, Roberto Alexandre do Carmo
Maciel, Emílio Carlos Roscoe
Referência: MACIEL, Romero Fidelis de Souza. Ficções do eu : o cinema autobiográfico de Jean Eustache. 2017. 104 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.
Resumo: A presente dissertação visa analisar o gesto autobiográfico nas narrativas cinematográficas de Jean Eustache. Dono de uma série de experimentos que vão de curtas metragens, passando pelo documentário, até longas de ficção, o autor em questão, ao mesmo tempo em que se insere na linhagem das narrativas ditas autobiográficas, rompe com o princípio de sistematização do eu em sua filmografia pulverizando-o em filmes de dicção variada, embaralhando gêneros, de forma que fique a cargo do espectador o trabalho de construir a teia de referências autobiográficas. Por mais que isso transpareça um atestado de caos pela falta de unidade em sua obra, é interessante perceber como seu cinema aponta para uma subjetividade que prefere converter a própria fragmentação numa assinatura estilística consciente. Entender de que maneira Eustache se representa no campo da autobiografia, ao colocar a prova suas fronteiras, é o propósito desta análise.
Resumo em outra língua: The present work aims to analyse the autobiographic gesture in the cinematographic narratives of Jean Eustache, an author who experimented with short films, documentaries, as well as fiction feature films. At the same time that Eustache fits into the lineage of the so-called autobiographical narratives, in his filmography he also breaks with the principle of systematization of the self, spreading it in films with diverse diction and muddling different kinds of gender, so it is up to the spectator to build the web of autobiographic references. Even though this may be regarded as a statement of chaos, due to the lack of unity in his work, it is interesting to note how his cinema points to a subjectivity that prefers to convert its own fragmentation into a conscious stylistic signature. The present analysis aims to understand the way Eustache represents himself in the field of autobiography by testing its own frontiers.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10522
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