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Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorLeite, Mariangela Garcia Praçapt_BR
dc.contributor.advisorCosta, Adivane Terezinhapt_BR
dc.contributor.advisorLana, Cristiano de Carvalhopt_BR
dc.contributor.authorMeyer, Bruna de Oliveira-
dc.date.accessioned2018-10-05T13:46:50Z-
dc.date.available2018-10-05T13:46:50Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationMEYER, Bruna de Oliveira. Petrologia e geocronologia das fácies carbonáticas da Formação Sete Lagoas em Pains (MG). 2018. 194 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10321-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractCarbonatos pertencentes à Formação Sete Lagoas, aflorantes na região de Pains (Minas Gerais), registram a sobreposição de duas sequências marinhas transgressivas sobre a porção sudoeste do Cráton São Francisco. Estas transgressões são separadas por um evento de exposição subaérea e acompanhadas por um progressivo aquecimento climático. Calcarenitos calcíticos, de coloração intempérica cinza azulado claro, registram a deposição em parassequências progradantes sobre uma rampa dominada por ondas e tempestades do tipo distally steepened. Relaciona-se a condições marinhas abertas e climas quentes e úmidos. Suas microfácies são neomórficas a cristalinas, com dolomitas sacaroidais médias, não-miméticas e dispersas no arcabouço, provavelmente relacionadas a ascenção de salmouras bacinais ricas em nutrientes em uma coluna d’água estratificada. Sobre descontinuidade erosiva assentam depósitos dolomíticos, de coloração intempérica cinza róseos a arroxeados escuros, localmente reconhecidos em pacotes lenticulares na associação inferior. Registram a exposição subaérea de porções intermediárias dessa rampa e se relacionam ao estabelecimento de um paleocarste. A influência meteórica prolongada sobre o arcabouço subjacente potencialmente se relaciona ao estabelecimento das razões Y/Ho e das feições de dedolomitização nas dolomitas sacaroidais médias dispersas nos depósitos de rampa. A dolomitização em mosaicos das microfácies paleocársticas é potencialmente relacionada à prolongada flutuação da zona de mistura sobre seus depósitos. Acima de paraconformidade se registra nova transgressão marinha, reconhecida em doloarenitos e dolossiltitos a calcários magnesianos, de colorações cinza variadas. Relacionam-se a deposição em ambiente marinho proximal, influenciado por águas doces e pelo influxo siliciclástico, em ciclos de alta frequência de raseamento ascendente sobre rampa influenciada por correntes. Este ambiente era parcialmente restrito por barreiras estromatolíticas e oolíticas, e condicionado por condições evaporíticas em climas semi-áridos. A dolomitização precoce de seu arcabouço é, em geral, mimética e polimodal, sendo mais expressiva junto à associação de rampa intermediária estromatolítica de energia moderada, e provavelmente relacionada ao refluxo de salmouras proximais, a influência da cunha de mistura e a condições eodiagenéticas redutoras. Tal quadro é presumivelmente relacionado aos altos valores isotópicos de carbono desse ambiente eminentemente prolífero. Correlacionam-se a primeira e segunda sequências transgressivo-regressivas do Bambuí, se relacionando ao Membro Lagoa Santa da Formação Sete Lagoas. A influência de fluidos tardios é registrada em expressivas cimentações espáticas calcíticas nas associações paleocársticas e de rampa intermediária a interna influenciada por correntes, e relacionada a condições fortemente redutoras e alcalinas. A disseminação de sulfetos hidrotermais tardios é potencialmente relacionada ao estabelecimento dessas cimentações. Idades deposicionais máximas, obtidas em zircões detríticos da Formação Samburá, e idades deposicionais mínimas, obtidas por datações U-Pb nestas cimentações mesodiagenéticas do arcabouço do Membro Lagoa Santa, indicam limites entre 671 (±31) Ma e 560 (±15) Ma, respectivamente. Um intervalo entre a deposição destas duas sequências carbonáticas marinhas de no mínimo 3 Ma é indicado pelas idades de fechamento diagenético destas sequências, com a datação U-Pb em carbonatos estabilizados durante o evento de exposição subaérea em 594±22 Ma. Estes dados respaldam uma idade Ediacarana para a deposição da Formação Sete Lagoas nesta localidade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectPetrologiapt_BR
dc.subjectGeocronologiapt_BR
dc.subjectCarbonatospt_BR
dc.subjectFormação Sete Lagoaspt_BR
dc.subjectPains - MGpt_BR
dc.titlePetrologia e geocronologia das fácies carbonáticas da Formação Sete Lagoas em Pains (MG).pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 01/10/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeLeite, Mariangela Garcia Praçapt_BR
dc.contributor.refereeCastro, Paulo de Tarso Amorimpt_BR
dc.contributor.refereeWarren, Lucas Veríssimopt_BR
dc.description.abstractenCarbonates of Sete Lagoas Formation exposed at Pains city (Minas Gerais) comprises two transgressive-regressive marine cycles over the southwestern part of the São Francisco Craton. These marine transgressions are separated by a subaerial exposure event and correlated to a progressive climate warming. Calcarenites, light bluish grey in its weathering color, record progradant deposits in a wave-dominated distally steepened ramp. This sedimentation occurs in open sea conditions and warm-humid climates. Their microfacies are neomorphic to crystalline, with medium, non-mimetic and scattered saddle dolomites probably related to the upwelling of nutrient-rich basinal brines in a stratified water column. Dolomitic rocks lie over an erosive unconformity, whose weathering collors are pinkish to purplish dark gray, and are locally recognized in lenticular deposits within the lower association. These record the exposure of middle parts of that ramp to subaerial conditions and the establishment of a paleokarst. A protracted influence of the meteoric environment on this framework is likely related to the low Y/Ho ratios and to the dedolomitization of the saddle dolomites in ramp facies. The mosaics of dolomites in paleokarstic facies are probably the response to a prolonged fluctuation of the mixing zone on its deposits. Doloarenites and dolosiltites to magnesian limestones, of varied gray collors, record a new marine transgression over this setting. These record the proximal sedimentation in shallowing-upward cycles on a ramp, which was influenced by currents, fresh water influx and terrigenous input. This proximal environment was partially restricted by stromatolitic and oolitic barriers, under evaporitic and semiarid conditions. The early mimetic dolomitization of its framework is likely related to the reflux of proximal brines and optimized through reducing eodiagenetic conditions and the mixing zone. This setting was highly proliferous and correlate to high isotopic carbon compositions. These marine carbonate environments are correlated to the first and second trangressive-regressive sequences of the Bambuí Group, being likely related to Lagoa Santa Member of the Sete Lagoas Formation. Significant calcite spar cementation record the late migration of strongly reducing and alkaline fluids through paleokarst and tide-dominated platform associations. The late dissemination of hydrothermal sulfides is probably related to these conditions. Maximum depositional ages were obtained in Samburá Formation and yielded a lower limit on 671 (±31) Ma. Late calcite spars of Lagoa Santa Member yielded a minimum depositional age on 560 xxii (±15) Ma for the studied sucession. An interval of at least 3 Ma between these sequences is induced by the diagenetic closure age on 594±22 Ma of the lower sequence, which is likely coincident with the subaerial exposure event. This data set support an Ediacaran age for the deposition of the Sete Lagoas carbonates in this locality.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGECRN - Mestrado (Dissertações)

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