DSpace Communidade:http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/6352024-03-28T13:21:43Z2024-03-28T13:21:43ZA potência do blues clássico feminino evidenciada por Angela Davis e Herbert Marcuse.Barroso, Nathalia Nascimentohttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/181142024-03-08T22:10:29Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: A potência do blues clássico feminino evidenciada por Angela Davis e Herbert Marcuse.
Autor(es): Barroso, Nathalia Nascimento
Resumo: A presente dissertação apresenta o entrelaçamento entre a teoria estética desenvolvida por
Herbert Marcuse ao longo de suas principais obras e a investigação realizada por Angela
Davis na obra Blues Legancies and Black Feminism: Gertrude “Ma” Rainey, Bessie
Smith and Billie Holiday. O Blues será apresentado enquanto uma manifestação estética
que exemplifica a “nova sensibilidade” proposta por Marcuse. A partir das ideias de
Davis, o gênero musical é tomado como um dos responsáveis por potencializar as
significativas transformações na consciência social da classe negra trabalhadora norte-
americana, sobretudo aquelas que envolvem as mulheres negras e que foram evidenciadas
a partir da década de 1960 com a organização do Movimento Feminista Negro. O Blues
Clássico feminino recebe destaque e a potência de mudança do gênero é evidenciada
através da análise das principais canções de “Ma” Rainey, Bessie Smith e Billie Holiday
a fim de demonstrar como a música apresenta um poder persuasivo sobre as mentes e
corpos dos ouvintes. As cantoras preservaram em suas canções uma herança africana a
ser apresentada aos negros norte-americanos que serviria de incentivo a modelos
alternativos de comportamento e atitudes em relação aos estabelecidos.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.2023-01-01T00:00:00ZMatrizes/motrizes diaspóricas da vida em movimento em A Rua da Amargura.Valério, Fernando Custódiohttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/180432024-02-01T19:06:45Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: Matrizes/motrizes diaspóricas da vida em movimento em A Rua da Amargura.
Autor(es): Valério, Fernando Custódio
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo investigar a presença afrodiaspórica
como memória em A Rua da Amargura, partindo, neste sentido, da
identificação da negrura como um conjunto de valores expressivos da vida em
movimento incorporados pelo congado e pela folia de reis e presentes na
linguagem do espetáculo do Grupo Galpão (1994), dirigido por Gabriel Vilella.
Trata-se de um estudo de caso que visa, de forma mais ampla, pensar de que
modo os signos cênicos da negrura têm sido transmitidos, agenciados e
reorganizados, ao longo do tempo, no interior da/na cena mineira. Além disso,
visa discutir as ideias de negrura (1995) e de performance do tempo espiralar
(2021), elaboradas, originalmente, por Leda Maria Martins, partindo da sua
interface com a noção de valores expressivos da vida em movimento, pensada,
aqui, segundo o conceito de pathosformel desenvolvido por Aby Warburg
(2010), em diálogo com as “motrizes culturais” de Zeca Ligiéro (1993).
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Departamento de Artes, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.2023-01-01T00:00:00ZO Grotesco como estratégia de desconstrução da feminilidade na cena cômica contemporânea.Araujo, Giulia Oliva dehttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/180232024-01-24T17:34:44Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: O Grotesco como estratégia de desconstrução da feminilidade na cena cômica contemporânea.
Autor(es): Araujo, Giulia Oliva de
Resumo: Questionar os estereótipos de gênero dentro da cena cômica e encontrar estratégias
performativas para desconstruir a feminilidade cisheteronormativa foram os principais
objetivos desta pesquisa, que resultou, para além da escrita desta dissertação, em duas
produções artísticas que, nela, serão analisadas: a video-palestra-performance MAQUIA
E FALA {Sobre Gênero} (2021) e a personagem Plastika (2022-2023). Para tanto, foi
realizado um estudo, baseado principalmente em Judith Butler, Letícia Nascimento,
Margot Berthold, Sarah Monteath dos Santos e Neyde Veneziano, sobre a performance
de gênero, de modo a refletir sobre suas possíveis consequências para a cena cômica
produzida por mulheridades. Em seguida, com o aporte das entrevistas que realizei com
as artistas cômicas Luciene Souza, Dagmar Bedê e Joice Aglae, discuto dois conceitos
que considero estratégicos para a elaboração uma comicidade crítica de viés feminista: o
grotesco, em que me valho das noções de Mikhail Bakhtin, Sodré e Paiva e Mary Russo
para pensar suas aproximações e tensões com o feminino; e a paródia de gênero
(BUTLER, 2019), por meio da qual identifico estéticas e categorias que me possibilitam
a tentativa de desconstruir a feminilidade cisheteronormativa, sendo elas a bufonaria
(BORDIN, 2013) e a montação/arte drag (BENTES NASCIMENTO, 2019), ambas
experimentadas nas produções artísticas que analiso.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Departamento de Artes, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.2023-01-01T00:00:00ZColetivo Elas Tramam : prática, narrativas e feminismos na dramaturgia contemporânea capixaba.Perim, Brenda Caetanohttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/179722023-12-20T20:29:09Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: Coletivo Elas Tramam : prática, narrativas e feminismos na dramaturgia contemporânea capixaba.
Autor(es): Perim, Brenda Caetano
Resumo: Esta pesquisa investiga as perspectivas metodológicas de criação dramatúrgica do
coletivo Elas Tramam, do estado do Espírito Santo. Desde o seu surgimento em
2017, o coletivo compôs um repertório de dramaturgias tecidas por mulheres e tem
atuado em uma frente de fomento, fortalecimento e de projeção do trabalho de
dramaturgas na cena capixaba. O estudo parte da historiografia de mulheres
dramaturgas no contexto do teatro brasileiro e se concentra nos reflexos dessa
lacuna na cena capixaba. Ao partir de uma esfera lacunar em relação a como o
trabalho das mulheres dramaturgas foi invisibilizado e apagado, o Elas tramam
propõe um viés coletivista de escrita para a cena, cujas narrativas próprias operam,
junto à inserção e à representação da mulher, uma perspectiva feminista e de
empoderamento. No campo da dramaturgia, os apontamentos de Elza Cunha
Vicenzo (1992), Ana Pais (2016), Conceição Evaristo (2009), Stella Fischer (2017),
Lucia Helena Romano (2009), Ana Lucia Andrade e Ana Maria Edelweiss (2008)
tangenciam as questões que envolvem as lacunas historiográficas e a práxis coletiva
de escrita. No âmbito dos estudos feministas, Judith Butler (2003), Simone de
Beauvoir (1980), bell hooks (2018), Djamila Ribeiro (2019), Ileana Diéguez Caballero
(2011) e Carla Akotirene (2019) são referências que norteiam a análise das peças e
também dos processos de criação dramatúrgica vivenciados pelo coletivo Elas
tramam, protagonizado pela figura da mulher e suas pluralidades, em detrimento de
uma visão hegemônica patriarcalista que, por muito tempo, dominou o ofício e a
autoria das narrativas dramatúrgicas.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Departamento de Artes, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.2023-01-01T00:00:00Z