DSpace Communidade:http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/6092024-03-28T22:17:50Z2024-03-28T22:17:50ZO lugar do(a) historiador(a) no debate da lei de cotas raciais no Brasil - 2006.Paula, Floriza Beatriz de Senahttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/181502024-03-21T20:37:54Z2024-01-01T00:00:00ZTítulo: O lugar do(a) historiador(a) no debate da lei de cotas raciais no Brasil - 2006.
Autor(es): Paula, Floriza Beatriz de Sena
Resumo: À luz do manifesto contra as cotas raciais (2006), a pesquisa buscou tematizar o debate
mobilizado por historiadores (as) em torno da lei de cotas, em especial quando o discurso foi
publicizado em oposição. O objetivo foi compreender o porquê desses (as) profissionais da
História terem assumido essa postura mais conservadora à época, esses (as) que são por
natureza metodologicamente treinados (as) para identificar heranças historicamente construídas
ao adotarem passados sensíveis como tema de ensino e pesquisa, mas mesmo assim assumiram
um ônus público enviesado em preocupações e demandas sérias de recusa, muitas das vezes
negacionistas, eufemistas e/ou racistas. Suas posturas estiveram inseridas em um projeto
antirracialista que se absolutizou dentro de uma idealizada e não ingênua projeção de ciência
histórica neutra e imparcial e refletiu em suas produções, pronunciamentos públicos e formação
de futuros (as) professores (as). Apostamos ser incoerente dissociar “raça” enquanto categoria
analítica relevante para ler a história das relações étnico-raciais, esta que é a base de pactos
narcísicos.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.2024-01-01T00:00:00Z“Tidas e havidas por feiticeiras" : mulheres pretas e mestiças acusadas de feitiçaria nas Minas Gerais colonial.Sousa, Giulliano Gloria dehttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/181482024-03-22T19:14:27Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: “Tidas e havidas por feiticeiras" : mulheres pretas e mestiças acusadas de feitiçaria nas Minas Gerais colonial.
Autor(es): Sousa, Giulliano Gloria de
Resumo: Esta tese analisa as acusações de feitiçaria contra mulheres negras (pretas e mestiças) em Minas
Gerais colonial, especificamente entre 1717 e 1812. A partir da análise de um vasto conjunto
documental, composto por registros eclesiásticos e inquisitoriais, foram levantadas centenas de
denúncias, processos e sentenças de práticas mágicas na capitania mineira. Por meio de uma
abordagem crítica e histórica das fontes buscou-se compreender os mecanismos e agentes de
repressão, bem como os discursos teórico-jurídicos e o imaginário social sobre a feitiçaria e as
mulheres negras. Nesse sentido, a relação entre as práticas mágicas perseguidas pelas
instituições eclesiásticas e inquisitorial e as acusadas foi analisada sob um duplo olhar: de um
lado, os mecanismos que produziam e alimentavam as suspeitas e acusações de feitiçaria; do
outro, as mulheres detentoras de crenças, conhecimentos e habilidades consideradas ilícitas e
que eram acionadas como um importante instrumento de sobrevivência, mobilidade e poder.
Como resultado, foi possível compreender que a associação das mulheres pretas e mestiças ao
imaginário da feitiçaria maléfica e diabólica constituiu um intrincado mecanismo de
classificação, hierarquização e controle sobre os corpos femininos negros, especialmente os das
libertas, agentes que já não se encontravam diretamente sob o jugo senhorial e que passaram a
desempenhar uma série de atividades econômicas na capitania mineira, rivalizando muitas
vezes com brancos e homens livres pobres. Ao mesmo tempo, as acusadas também lançaram
mão de seus conhecimentos e práticas consideradas mágicas para conquistarem a alforria,
ascenderem socialmente e se protegerem das diversas violências de gênero, racial e de classe
que marcaram o desenvolvimento não somente das Minas, mas de boa parte da América
Portuguesa.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.2023-01-01T00:00:00ZPolíticas da memória e políticas do esquecimento : uma análise das transformações dos antigos centros de tortura do Brasil em memorial - DOPS/RJ e DOI-Codi/SP.Ivo, Larissa Vitóriahttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/181472024-03-21T19:21:39Z0223-01-01T00:00:00ZTítulo: Políticas da memória e políticas do esquecimento : uma análise das transformações dos antigos centros de tortura do Brasil em memorial - DOPS/RJ e DOI-Codi/SP.
Autor(es): Ivo, Larissa Vitória
Resumo: A compreensão acerca das políticas da memória deriva dos estudos da Teoria da História e da
Historiografia sobre a memória, cuja área de conhecimento passou por uma crescente durante
a década de oitenta, tendo em vista acontecimentos como a queda do muro de Berlim, o
Apartheid, as Ditaduras na América Latina e outros grandes eventos a nível global que deram
origem às demandas de preservação do passado. O objetivo dessa dissertação foi compreender
as disputas de memória em torno dos antigos centros de tortura no Brasil, sendo eles o
Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) da cidade do Rio de Janeiro e o
Departamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna da cidade
de São Paulo, a fim de elucidar de que maneira o conduziu o período de 1964 à 1985, bem como
quais são as suas continuidades e rupturas presentes na contemporaneidade. Neste intuito, foram
utilizadas como fontes os jornais brasileiros, como o Estadão, o G1, a Agência Brasil e a BBC,
a fim de analisar de maneira esses casos foram repercutidos na mídia nacional e de que maneira
tais embates foram veiculados. Em conjunto a elas foram consultadas as principais referências
da área, fazendo um contraponto entre os conceitos e as manchetes. A hipótese central
desenvolvida nessa dissertação foi que a maneira em que a Lei da Anistia foi elaborada,
mediante o não julgamento dos torturadores em conjunto à ausência da Justiça de Transição no
país colaborou para um cenário propício de inserção das políticas de esquecimento em torno da
ditadura no país.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Núcleo de Pesquisas e Pós-Graduação em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Ouro Preto.0223-01-01T00:00:00ZA globalização das Luzes.Villalta, Luiz CarlosAntunes, Álvaro de AraújoCiccia, Marie-Noëllehttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/181252024-03-15T18:42:54Z2022-01-01T00:00:00ZTítulo: A globalização das Luzes.
Autor(es): Villalta, Luiz Carlos; Antunes, Álvaro de Araújo; Ciccia, Marie-Noëlle2022-01-01T00:00:00Z